Aniversário da Reabertura do TRC distingue a AD – Associação Cultural
Lamego celebrou este domingo, dia 23, o 17º aniversário da reabertura ao público do Teatro Ribeiro Conceição (TRC) e o 96º aniversário da criação desta prestigiada sala de espetáculos que resultou da ambição e do génio criador do Comendador José Ribeiro Conceição, um torna-viagem de espírito empreendedor, natural de Lamego, para quem a cultura foi a grande paixão. Desde 2008, e de forma ininterrupta, o Município de Lamego oferece uma programação cultural regular de excecional qualidade que tornou o TRC uma referência na vida cultural da região do Douro e do Interior do país.
Durante as comemorações da reabertura ao público do TRC, a AD-Associação Cultural foi agraciada com o Prémio de Mérito Cultural do Município de Lamego e a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro, tendo em conta que é “uma força importante na formação cultural das crianças e jovens de Lamego, com trabalho reconhecido a nível local, nacional e internacional”.
Na sua intervenção, o Presidente Francisco Lopes recordou alguns dos momentos mais marcantes que culminaram com a abertura ao público do “nosso Teatro”: “O TRC é a nossa sala de visitas onde passa nova vida cultural e social do concelho”, realçando ainda que a AD tem “um trabalho que merece ser distinguido”. “Quero deixar um testemunho de reconhecimento e homenagem pelo trabalho que o Professor Roberto e a AD desenvolvem”, fundamenta.
No discurso de agradecimento que proferiu após receber o diploma com o “Prémio de Mérito Cultural”, Roberto Sabença, diretor artístico da AD, afirmou que o galardão reflete a “plena consciência que demos o nosso melhor”: “Uma sociedade sem arte, sem cultura, sem valores…é uma sociedade sem identidade, pobre. Por isso mesmo, e digo isto de peito aberto, e com orgulho…tenho a plena consciência, que nós AD, temos contribuído e muito, para a riqueza da identidade de Lamego”.
Na primeira parte da Gala de Aniversário da Reabertura do TRC, o público que lotou por completo esta sala de espetáculos assistiu a uma Sinfonia de União e Celebração. Em palco, cerca de 70 músicos, três bandas e três histórias unidas sob o mesmo compasso: a Banda Filarmónica de Cambres, a Banda Filarmónica de Lalim e a Banda Filarmónica de Magueija. Sob a orientação artística e musical do maestro Hélder Magalhaes, estes músicos teceram juntos uma sinfonia de memórias e renovação. Neste espetáculo singular, o público foi presenteado com a estreia mundial da obra “O que há para lá do sonhar?”, uma criação inédita do compositor Diogo Novo Carvalho.
Fonte: www.cm-lamego.pt