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PSD é alvo de ação de despejo em sede concelhia em Lamego: 22 meses de rendas em atraso motivam queixa

O PSD foi alvo de uma ação de despejo em Lamego, movido pela proprietário do imóvel que é usado há décadas como sede da estrutura local do partido, avançou esta quinta-feira o ‘Jornal de Notícias’: depois de ter sido tornado público, os 3.150 euros em dívida foram regularizados. No entanto, apesar do pagamento, a ação de despejo mantém-se uma vez que o contrato terminou no verão e a proprietária pretende reaver o imóvel.

PSD é alvo de ação de despejo em sede concelhia em Lamego: 22 meses de rendas em atraso motivam queixa

Em causa estão sucessivas falhas no pagamento das redes, de 150 euros mensais: o contrato, que teve início em setembro de 2022, tinha uma duração de dois anos e foi assinado entre a proprietária e o PSD, através do seu representante, Hugo Maravilha – o imóvel era há muito arrendado pelo partido e o pagamento das rendas terá sido irregular ao longo de décadas, sem contudo haver lugar a litígios.

“Interpelado o requerido [PSD] quanto a mais um incumprimento, o mesmo informou que seria pago. Mas nada foi pago até esta data e nem a justificação de que os órgãos do PSD da Distrital de Viseu é que disponibilizam a verba pode ser aceite, já que a responsabilidade é de quem se obrigou pela assinatura do contrato de arrendamento”, indicou a queixosa, numa exposição ao tribunal, em outubro do ano passado.

“É verdade que se devia 22 meses de renda e que a ação era de cerca de três mil euros. Já pagámos o atrasado e até dezembro foi liquidado”, assegurou Hugo Maravilha, da Concelhia local do PSD, explicando: “O problema é que as concelhias não têm personalidade jurídica, nem autonomia financeira, nem conta bancária ou número de contribuinte para assumir os compromissos. Só as distritais é que têm.” “Se o dinheiro das contas dos militantes fosse para as concelhias, que, por sua vez, o fizessem chegar à estrutura nacional, não tínhamos este tipo de problemas”, referiu.

No entanto, não é o primeiro caso: em Almada, o PSD foi alvo de uma ação executiva para cobrança de dívida de rendas em 2012. Mais recentemente, o Chega de André Ventura viu-se a braços com uma ação de despejo em Évora, depois de não ter pago oito meses de rendas, num total de 1.728 euros de dívida.

Fonte: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/psd-e-alvo-de-acao-de-despejo-em-sede-concelhia-em-lamego-22-meses-de-rendas-em-atraso-motivam-queixa/

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