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Festas de Nossa Senhora dos Remédios decorre em moldes diferentes, por causa da pandemia (c/vídeo)

Padre João António Teixeira, reitor do santuário, apresenta história de um local de referência para a cultura popular portuguesa.

Festas de Nossa Senhora dos Remédios decorre em moldes diferentes, por causa da pandemia (c/vídeo)

A cidade de Lamego vive com “grande intensidade e devoção” a festa de Nossa Senhora dos Remédios, no início de setembro, este ano em moldes diferentes, devido à pandemia.

O Serviço de Apoio ao Santuário (SAS) informa que as festas de Nossa Senhora dos Remédios “não se realizarão no sentido convencional”, mas propôs a novena, a Eucaristia e uma “visitação da Imagem Peregrina”, de 30 de agosto a 8 de setembro.

A visitação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora dos Remédios à cidade vai ser em veículo automóvel, sem acompanhamento a pé; sugere-se aos residentes que, das janelas e varandas, saúdem a imagem com oração, colchas, flores e outras formas de expressar louvor e gratidão.

O SAS de Nossa Senhora dos Remédios recorda que é a segunda vez que esta suspensão acontece – a primeira foi em 1899, devido “a um surto de peste bubónica no Porto”.

O reitor do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios disse à Agência ECCLESIA que a procissão anual do dia 8 de setembro tem uma caraterística única, porque “os andores são puxados por juntas de bois”.

Para que tal aconteça foi necessária “uma autorização especial da Santa Sé, em 1925”, o que torna a “vivência intensa e extensa” das festas em honra de Nossa Senhora dos Remédios, referiu o padre João António Teixeira.

O sacerdote explicou que esta é uma festa “muito antiga” que remonta, “certamente, ao século XVII e mantém o mesmo figurino, com a novena às seis da manhã e depois a “grande celebração no dia 8 de setembro”.

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios é uma “obra imponente”, onde sobressai a escadaria com mais de 900 degraus e o “frondoso parque” que faz “uma “espécie de guarda de honra a Nossa Senhora”, sublinhou o reitor.

A Romaria da Senhora dos Remédios de Lamego é vista como um “excesso de festividade, multidão e simbologia, que cruza uma matriz citadina e rural”, atestando que Lamego é “um património vivo, uma cidade monumento e nobre que, setembro após setembro, abre as suas engalanadas portas de par em par, para receber milhares de romeiros e peregrinos, indicou o padre João António Teixeira.

Um “pulmão espiritual e verdejante” que recebe peregrinos de todo o mundo, acrescentou.

Fonte: www.agencia.ecclesia.pt

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