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Ciclo de conferências em Lamego exalta importância histórica das misericórdias

O ciclo de conferências que a Misericórdia de Lamego promove este ano para assinalar o seu 500º aniversário desvendou, no último sábado à tarde, mais pormenores do longo percurso histórico desta instituição de solidariedade social. Além disso, aprofundou o conhecimento sobre o papel que as misericórdias portuguesas desempenharam desde o final do século XV, nomeadamente na assistência aos pobres e na assistência hospitalar, quando foram fundadas pela Rainha D. Leonor. “Sinto-me cada vez mais orgulhoso por pertencer à Misericórdia de Lamego”, disse no final o Provedor António Marques Luís.

Ciclo de conferências em Lamego exalta importância histórica das misericórdias

Novamente a convite desta instituição, decorre no próximo sábado, dia 23, a terceira edição desta iniciativa. Desta vez, as intervenções estarão a cargo das investigadoras Ana Isabel Silva (As Misericórdias e a Assistência Hospitalar no Século XIX: do Alto Alentejo a Lamego) e Ana Martins (A Santa Casa em confronto com o Arcebispado: a luta pela provedoria da Misericórdia de Évora: séculos XVIII e XIX). A sessão tem início às 15 horas, no Núcleo Arqueológico do Solar da Porta dos Figos, situado no Bairro do Castelo. A entrada é livre.

No último sábado, durante a segunda edição das conferências “Os 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lamego: da modernidade à atualidade”, Marta Lobo de Araújo abordou o tema “A Misericórdia de Lamego na pena do redactor das Memórias Paroquiais de 1758”, recordando que, neste ano, a instituição já tinha 200 irmãos e dispunha de uma receita anual de 3 contos e 300 mil réis, o que fazia dela uma das mais importantes confrarias do género existentes no país. Outro facto que demonstra a relevância histórica da Misericórdia de Lamego, desde os primórdios da sua fundação, é que na época o hospital que construiu na cidade com a missão de curar doentes foi descrito como “sumptuoso e magnífico”. Além disso, possuía uma hospedaria para prestar assistência aos peregrinos.

A segunda intervenção da tarde esteve a cargo da oradora Alexandra Esteves que abordou “O papel das Misericórdias do distrito de Viana do Castelo na assistência aos presos (séculos XVIII e XIX)”. Recorde-se que uma das obras corporais das misericórdias é “Visitar os presos”.

Fonte: www.facebook.com/Santa-Casa-da-Misericórdia-de-Lamego-988666561192365

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