Ângelo Moura recorda obra feita e apresenta projetos para o futuro
Decorridos dois anos após a tomada de posse dos órgãos autárquicos do Município de Lamego, o Presidente Ângelo Moura anuncia que a dívida total desta instituição está “estabilizada”, ascendendo neste momento a cerca de 50 milhões de euros. “Conseguimos agora pagar pontualmente aos fornecedores, e, pela primeira vez, estamos a pagar serviços de dívida e fornecimento às Águas do Norte, apesar de continuarem a chegar ações judiciais relativas a erros da gestão passada”, explica. Na hora do balanço do trabalho concretizado até ao momento, o autarca destaca a realização de uma “obra emblemática” para a cidade – a requalificação da Escola Secundária de Latino Coelho – “sem derrapagens financeiras”, um investimento de 3.748.356,08€. Destaca ainda a intervenção, em curso, de recolha, transporte e tratamento de águas residuais que “traz a freguesia da Penajóia para o século XXI”. A juntar a isto, recorda que foram executadas diversas outras intervenções em todo o concelho, nas áreas do saneamento básico, acessibilidades e muros de suporte, projetos de quase 1,5 milhões de euros. “Tenho um sentimento de dever cumprido, embora gostasse de ter mais resultados positivos para apresentar”, afirma.
Durante a conferência de imprensa de apresentação do balanço da governação dos últimos dois anos, Ângelo Moura fez ainda um ponto de situação sobre os principais projetos que esta autarquia desenvolverá no futuro, em particular no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) que têm cofinanciamento europeu garantido. Até ao final do ano, vão iniciar as obras de criação do Circuito Pedonal do Relógio do Sol (500 mil de investimento), seguindo-se a requalificação do espaço público do Bairro de Alvoraçães (600 mil) e a construção da primeira fase do Parque Urbano de Lamego, num valor total de 4 milhões e 300 mil euros. Até 2021, o Presidente da Câmara Municipal anuncia que serão iniciadas outras intervenções “de grande dimensão estratégica”, nomeadamente a construção de uma passagem inferior desnivelada no Santuário dos Remédios (2 milhões e 120 mil euros) – “um projeto com décadas que tirámos da gaveta” -, a requalificação do espaço público do Bairro de Nazes, a requalificação da rua Visconde de Arneirós que serve a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro e a requalificação do espaço público Sra. da Guia – Medelo.
No conjunto dos principais projetos estruturantes a concretizar no futuro, também se destaca, no histórico Bairro do Castelo, a reabilitação da Torre dos Figos e da Casa do Horto, a regeneração do Largo dos Bancos, no domínio imaterial continuar a afirmar as Festas em Honra da Nossa Senhora dos Remédios e a dinamização do comércio tradicional, marketing urbano e agenda cultural.
Durante a sua intervenção, Ângelo Moura fez ainda um balanço exaustivo sobre o trabalho desenvolvido nas áreas da cultura, desporto, turismo, urbanismo, ambiente, ação social, educação e apoio às atividades económicas, com o objetivo de “fazer da nossa terra o melhor dos sítios para se viver”.
Fonte: www.cm-lamego.pt