Novo livro do Padre Abel Matias apresentado em Lamego
A Câmara Municipal de Lamego continua a apoiar ativamente todas as manifestações culturais existentes no concelho, através, por exemplo, da promoção de um vasto conjunto de ações de divulgação de obras da autoria de personalidades locais e regionais e de livros que se debruçam sobre a realidade sociocultural da nossa região. Neste sentido, o Salão Nobre dos Paços do Concelho foi, na tarde de 31 de agosto, o palco escolhido para a apresentação pública do livro “Como eram duros os caminhos da guerra”, da autoria do Padre Abel Matias, Monge Beneditino. Intervieram nesta sessão o Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Ângelo Moura, e o Presidente da Associação dos Antigos Alunos do Colégio de Lamego, José Alberto Soares Marques.
Nascido em S. Pedro de Rates, concelho da Póvoa de Varzim, em 19 de setembro de 1937, o Padre Abel Matias Moreira da Silva, ingressou na Escola Claustral do Mosteiro de Singeverga, em Santo Tirso, em 1950, após a conclusão da instrução primária. Entrou para a profissão monástica seis anos depois, tendo sido ordenado sacerdote, na Sé Catedral do Porto, em agosto de 1963. É licenciado em Histórico-Filosóficas pela Universidade do Porto, com a tese de licenciatura “Marxismo e Doutrina Social da Igreja”, hoje mestrado. Possui ainda o grau de bacharelato em Filologia Românica.
No Colégio de Lamego, após a sua passagem à disponibilidade, no posto de major, foi professor de Filosofia e Psicologia e, em certos períodos, também das disciplinas de Francês, Português e Latim. Após a sua aposentação, regressou, em 2014, ao Mosteiro de Singeverga. Foi distinguido com a Medalha de Mérito e Valor Militar, em 1971, e com a Medalha de Ouro do Município de Lamego, em 2009.
No plano literário, tem várias obras editadas, a primeira das quais “Angola Paz só com Muxima”, em 1989.
Fonte: www.cm-lamego.pt
Que poderá fazer o Município para recuperar os painéis de azulejos do Jardim da República e o Santuário dos Remédios? Refiro-me à mata e aos painéis do escadório para candidatar todo o conjunto a Património Mundial da Unesco! Vivo há muito no Porto mas vou com frequência à Terra que me viu nascer e onde cresci! A mata dos Remédios está, em comparação com os meus tempos de criança, muito abandonada! Parece que a Câmara de Braga se empenhou, ajudando na recuperação do conjunto do Bom Jesus! Pergunto que tem este a mais que o Parque e o Santuário dos Remédios? Recuperação, asseio e muito orgulho no seu património! Recordo-me de quando era criança fazer o sacrifício de não comer durante uma semana pirolitos para dar o dinheiro para a construção do Seminário, ou para ajudar o hóspital, ou ainda para o sacrário e respectivos suportes das velas que faziam conjunto para o Santuário, tudo em prata! Porque não estimular os lamecenses pedindo apoio para esta recuperação? Era a cidade que lucrava com o turismo que isso ia trazer! Vamos lá rapaziada!