Vídeo – Jantar do PS no 25 Abril – Ângelo Moura fez balanço do trabalho autárquico
A Comissão Politica do PS/Lamego promoveu o tradicional jantar para comemorar a Revolução de Abril de 1974.
O evento decorreu no restaurante Paixão, em ambiente de festa e grande convívio.
Uma forte mobilização de militantes e simpatizantes, que, naturalmente, entusiasmou o presidente da concelhia.
Para Manuel Ferreira, Abril chegou a Lamego em Outubro de 2017, com a vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas.
As críticas ao recém-eleito executivo camarário socialista, que quase diariamente, surgem nas redes sociais e que têm assinatura de um ex-presidente de Câmara Socialista, foram refutadas no discurso de Manuel Ferreira.
O presidente da Câmara de Lamego aproveitou esta proximidade com os militantes para fazer um balanço do trabalho autárquico efectuado até ao momento, explicando, em detalhe, alguns casos impensáveis que foi encontrando, como por exemplo dividas a empresas lamecenses no montante de 150 mil euros, das quais não existe um único documento.
Ângelo Moura denunciou também uma situação que apelidou de nunca vista, referindo-se a um despacho do executivo anterior que antecipou mais de dois milhões de euros por conta do orçamento deste ano.
Também as Festas dos Remédios deste ano foram condicionadas pelo executivo anterior. Segundo Ângelo Moura, dos 500 mil euros previstos no orçamento para 2018, a Comissão só vai poder dispor de 250 mil.
Mas a maior dificuldade para o actual executivo são os 4 milhões de euros que faltam no orçamento para colmatar as necessidades primárias do município.
O presidente da Câmara de Lamego referiu-se ainda àquilo que apelidou como o calcanhar de Aquiles do município o Pavilhão Multiusos. Uma obra que, segundo Ângelo Moura, nem sequer foi recebida pelo município.
No plano financeiro, o Pavilhão Multiusos custa ao erário municipal 80 mil euros mês. Ângelo Moura já enviou um despacho à Caixa Geral de Depósitos a suspender o pagamento enquanto aguarda uma decisão do Tribunal de Contas sobre a legalidade da internalização da Lamego Renova. Nesta matéria o presidente da Câmara acusa os vereadores do CDS de irresponsabilidade.
Fonte: Douro TV