Museu de Lamego com mais 61% de visitantes
Os museus e monumentos tutelados pela Direção Regional de Cultura do Norte registaram uma subida de 6,1% em 2017, relativamente ao ano anterior. Museu de Lamego foi o que registou maior crescimento.
No ano em que celebrou o seu centenário, o Museu de Lamego recebeu em 2017 cerca de 48 mil visitantes, mais 61% do que os registados em 2016. Este foi o maior aumentado de entradas registado no conjunto de museus e monumentos tutelados pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) que, no seu total, verificou uma subida de 6,1% relativamente ao período homólogo.
“Desde 2013, já se registaram cerca de 2,7 milhões de visitantes no conjunto museológico composto pelo Museu de Lamego, Museu dos Biscainhos e Museu D. Diogo de Sousa (Braga), Paço dos Duques e Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Museu do Abade de Baçal (Bragança)”, especifica a Direção regional.
O comunicado revela ainda que, “se a estes resultados se somarem os registos de entradas nos principais monumentos geridos pela DRCN, constata-se um valor próximo dos 5 milhões de visitantes, sendo de destacar a posição de relevo ocupada pelo Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, que nos últimos cinco anos registou mais de 1,5 milhões de entradas”.
Só no universo dos museus, e sempre em comparação com o período homólogo, “todos os museus geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte registaram uma subida no número de visitantes, totalizando um aumento global de 15%”.
Quanto ao crescimento de 61% registado em Lamego, a nota sublinha essa “subida bastante expressiva, justificada, não só mas também, pela afluência de público às iniciativas promovidas ao longo do ano para comemorar o Centenário do Museu de Lamego”.
Também o Museu dos Biscainhos, em Braga, registou um aumento significativo de visitantes ao longo de 2017, contabilizando uma subida de 32%, em relação ao período homólogo. Em Bragança, o Museu do Abade de Baçal cresceu 20% no número de visitantes, enquanto, em Guimarães, o Paço dos Duques e o Museu de Alberto Sampaio cresceram 14% comparativamente a 2016. O Museu da Terra de Miranda, com 7% de aumento, e o Museu D. Diogo de Sousa, com 2%, completam a curva de crescimento em 2017.
Considerando esta evolução como “extremamente positiva”, António Ponte, diretor regional de Cultura do Norte, explica que o crescimento verificado nos últimos anos se deve a um reforço da estratégia de trabalho articulado e em rede por todo o território, onde tem vindo a desenvolver uma política descentralizadora de investimentos, envolvendo os agentes culturais e autarquias locais na prossecução de um esforço comum de salvaguarda, preservação e divulgação do Património a Norte.
Por outro lado, salienta o diretor regional de Cultura do Norte, têm sido desenvolvidos “vários projetos de conservação e restauro do património edificado, visando assegurar a proteção e valorização dos edifícios, sempre com o objetivo de os devolver às comunidades a que pertencem, com novos modelos de fruição pública”.
São testemunho das várias atividades e projetos, a Rota das Catedrais a Norte ou o espaço Património a Norte (localizado no Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia), cujo objetivo é incrementar o aumento do número de visitantes através da recuperação e salvaguarda do património, mas também da abertura de novos canais de informação e divulgação fundamentais para atrair novos visitantes.
Fonte: www.dn.pt