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TRC Zigurfest 17: Alek Rein, Calcutá, Lama, MARIA e BLEID juntam-se ao cartaz

Hoje ainda nos parece mentira, mas a verdade é que estamos mesmo à beira da sétima edição do TRC ZigurFest. Estamos gratos e orgulhosos por estes sete anos a descobrir a melhor música nacional e a trazê-la a Lamego, mas acima de tudo estamos gratos por fazê-lo com vocês e para vocês – público, técnicos, bandas, família e amigos; vocês sabem quem são.

TRC Zigurfest 17: Alek Rein, Calcutá, Lama, MARIA e BLEID juntam-se ao cartaz

É para vocês, também, que hoje trazemos mais cinco confirmações para cima da mesa, que se juntam aos oito nomes já anunciados: Pega Monstro, Acid Acid, The Nancy Spungen X, The Rite of Trio, Stone Dead, Chalo Correia, Palmiers e Harmonies.

Começamos com Alek Rein, guitarrista e cantor que, como o Cheshire Cat de Alice, parece saído do País das Maravilhas. Era um desejo antigo do festival e vem finalmente a Lamego apresentar o fantástico “Mirror Lane”, que marcou presença nas listas de álbum do ano de quase todas as publicações especializadas em 2016. O heterónimo musical de Alexandre Rendeiro chega até nós assistido por uma banda fora de série, que não anda nada distante do melhor Elliot Smith, indo do elétrico ao introspetivo com a facilidade que só os grandes conseguem.

Prosseguimos com Calcutá, formação liderada por Teresa Castro, que os mais atentos poderão ter visto ao serviço dos Mighty Sands. Cimentou a sua posição como compositora primeiro com aparições a solo, depois rodeada de uma mui competente banda. Desde então que tem sido presença assídua nos palcos nacionais, com destaque para os concertos no Serralves em Festa e no NOS Alive, muito graças ao veludo que veste o seu ghost-rock psicadélico, e que mais recentemente ouvimos ecoar por “Over Night”. Fãs de PJ Harvey, alistem-se e realistem-se para este momento solene.

Avançamos para Lama, João de seu nome ou Shela para os amigos, teclista de encantos vários e sensibilidade melódica rara -há na sua música tanto de prog como de pop, num estilo que é muito seu e não queremos ver em mais ninguém -, que milita nos Riding Panico e na formação original dos Paus. Traz o doce “Rubato” ainda fresco na memória e na bagagem, um registo feito em família e que, como o próprio Lama, é capaz de iluminar o mundo em redor só pela sua presença.

Por fim, porque a dança é a melhor forma de purga, recrutamos MARIA e BLEID. MARIA, oriundo de Alverca e recém-afiliado da Monster Jinx, tem dado que falar pela fusão contagiante de hip-hop com house que se ouve em “Isto nem é uma Beat Tape EP”; já BLEID, fundadora da Cratera, autora do programa Operation Mindfuck na Rádio Quântica e presença regular nas noites Príncipe, tem devastado corpos e palcos um pouco por todo o lado com um groove que diz tanto ao techno e aos territórios mais densos da electrónica, como à liberdade gingona da música africana.

Tudo isto (e mais) nos sítios do costume. O nosso Teatro Ribeiro Conceição, o Palco Castelinho, o Palco Olaria e, à semelhança do ano passado, o Palco Castelo. A estes locais, outros se juntarão em breve – mas tudo a seu tempo.

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