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“A Diocese de Lamego em Três Histórias” é referência na História de Lamego

Um extraordinário contributo para a História de Lamego e da sua Diocese. Foi desta forma que este sábado, 10 de junho, unanimemente foi considerada a obra “A Diocese de Lamego em Três Histórias”. Da autoria de Joaquim Correia Duarte, a apresentação decorreu no Museu de Lamego, integrada nas comemorações do Centenário, e esteve a cargo da Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça.

“A Diocese de Lamego em Três Histórias” é referência na História de Lamego

 

Numa lição de História que percorreu séculos da Diocese e cidade de Lamego, Manuela Mendonça referiu-se ao autor da obra como um viabilizador da História, ao “sinalizar ancestrais, mas relevantes trabalhos” que possibilitam sentir o “pulsar das gentes de Lamego” ao longo dos séculos XVI, XVIII e XIX. Um legado, assinalou, a partir de agora acessível, inscrevendo o nome de Joaquim Correia Duarte no “catálogo de ouro dos historiógrafos portugueses”.

Com pesquisa, leitura, reprodução, organização e anotações de Correia Duarte, ao longo de quase 700 páginas, são transcritos três documentos da maior importância para a História do Bispado de Lamego. O pároco da Diocese de Lamego e membro da Academia Portuguesa da História classificou a obra como um “repositório de conhecimento histórico”, ao disponibilizar informação sobre os mais diversos aspetos, como as lutas políticas e sociais, paróquias, Paço Episcopal (onde atualmente está instalado o Museu de Lamego), catedral, castelo, cisterna, rio Coura, Hospital da Misericórdia, entre outros tantos espaços já desaparecidos ou ainda existentes na cidade. Para o pároco, “não é possível conhecer a História da cidade e Diocese sem ler ou consultar” as três obras que ali são transcritas.

Os anos de 1596, 1789 e 1878 correspondem a três importantes obras sobre a Diocese, que de importantes têm tanto como de desconhecidas. Em 1596, Manoel Fernandez, membro do Cabido da Sé, escrevia a “Sumária Reapitulaçam da antiguidade da Sé de Lamego”; em 1878, João Mendes da Fonseca, cónego da Sé, registava a “Memoria Chronologica Dos Excellentíssimos Prelados que tem existido na Catedral desta Cidade de Lamego”; Joaquim de Azevedo encerra “A Diocese de Lamego em Três Histórias”, com a “História Ecclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego”, escrita no século XVIII, mas só publicada em finais do século seguinte, depois de continuada e atualizada por um cónego da Sé de Lamego.

A sessão contou ainda com a presença do Bispo Emérito de Lamego D. Jacinto Botelho, que ressalvou a riqueza que esta obra revela sobre o conhecimento da Diocese.

Fonte: www.museudelamego.pt

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