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Câmara de Lamego contra indefinição sobre futuro do antigo hospital

“O hospital velho de Lamego, abandonado pelo Ministério da Saúde, já que não foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Lamego, nem foi mantido pelo Ministério da Saúde, encontra-se numa situação de indefinição que urge ultrapassar”, sustentou Francisco Lopes.

Câmara de Lamego contra indefinição sobre futuro do antigo hospital

Durante a cerimónia de comemoração do 497.º aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Lamego, Francisco Lopes frisou que este caso denota alguma falta de confiança do Estado em relação às instituições da sociedade civil e até das autarquias.

“Delega, mas delega sempre de uma forma minimalista, de forma a que tenha apenas uma pessoa no território próximo do problema, de preferência de uma forma limitada e tutelada. Desafio o Estado a confiar nas autarquias, IPSS’S e outras instituições que no território se ocupam destas funções e atividades, e o fazem de forma autónoma e responsável”, alegou.

Também o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lamego, António Marques Luís, aludiu à questão do antigo hospital de Lamego, que “merece e carece de urgente resolução”.

“Desde abril de 2013 até à presente data não foi possível cumprir-se o que estava consignado no decreto-lei, ou seja, a celebração de um acordo para a entrega do hospital ao seu legítimo proprietário, bem como desde então o centro hospitalar não tem procedido ao pagamento das rendas, situação que embora contra a nossa vontade, nos vimos obrigados a interpor competente ação judicial, que corre no Tribunal de Viseu”, evidenciou.

De acordo com o provedor, a Santa Casa da Misericórdia de Lamego pretende “apenas e tão somente que se iniciem as negociações exigidas e determinadas pela lei, com vista a celebrar-se um acordo que permita que aquelas instalações, que o centro hospitalar deixou visivelmente degradadas, voltem novamente a ter utilidade para esta região e para a sua população”.

“Obviamente que queremos um acordo justo. Depois de identificadas as necessidades pelo Ministério da Saúde e da Segurança Social, que sejam achadas áreas em que haja deficiente ou inexistente cobertura de prestação de cuidados e se possam celebrar acordo que permitam avançar com a requalificação do edifício”, disse.

Sobre o assunto, o presidente da União de Misericórdias, Manuel de Lemos, referiu que manteve, na semana passada, uma conversa com o secretário de Estado da Saúde, que lhe manifestou todo o interesse em que se pudesse começar a resolver o problema do antigo hospital.

“Abrindo essas portas, que têm estado fechadas, dá-se o exemplo muito claro daquilo que deve ser a cooperação entre o Estado e as instituições como as nossas”, concluiu.

Fonte: www.noticiasaominuto.com

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