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Mostra «Cister no Douro» dá Prémio Reynaldo dos Santos aos Amigos do Museu de Lamego

A Liga dos Amigos do Museu de Lamego foi distinguida com o Prémio Reynaldo dos Santos, pela exposição «Cister no Douro», pela «originalidade da investigação», divulgou hoje a Federação das Associações dos Amigos dos Museus Portugueses (FAMP).

Mostra «Cister no Douro» dá Prémio Reynaldo dos Santos aos Amigos do Museu de Lamego

Segundo o regulamento, publicado no sítio na internet da FAMP, o prémio “destina-se a galardoar a melhor exposição temporária apresentada em museus portugueses, que esteja associada a um Grupo de Amigos”.

A exposição, que esteve patente de finais de janeiro a abril últimos, segundo informação do Museu de Lamego, tratou-se de “uma instalação multimédia itinerante, totalmente sustentada em imagem impressa e projetada destinada”.

Segundo a mesma fonte, “organizado cronologicamente, em ‘Cister no Douro’ cruzam-se saberes sobre um conjunto notável de edifícios cistercienses erguidos ainda durante a Idade Média – St.ª Maria de Aguiar, S. Pedro das Águias, St.ª Maria de Salzedas, S. João de Tarouca e St.ª Maria de Arouca – ou, como no caso de Tabosa, erguido durante a época Moderna”.

O júri do galardão destacou também a “preocupação [da mostra] em transmitir esse conhecimento fora do seu território habitual”.

Tendo realçado ainda o “recurso a parcerias, pela divulgação cuidada, pelo uso de novas tecnologias para transmitir conteúdos históricos e opção em editar um catálogo de grande qualidade científica e gráfica”.

Foram ainda atribuídas Menções Honrosas ao Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia, pela exposição “O tempo resgatado ao mar”, e ao Grupo de Amigos do Museu do Oriente pela mostra “Jóias da carreira da Índia”.

O júri foi constituído por Marta Lourenço, subdiretora dos Museus da Universidade de Lisboa, Isabel Carlos, diretora do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, e Costa Cabral, em representação da FAMP.

O galardão foi entregue hoje no Grémio Literário, em Lisboa, durante uma jornada que abordou “o contributo das associações dos Amigos dos Museus para a dinamização cultural”, em que participaram, entre outros, a presidente da FAMP, Isabel Silveira Godinho, Elsa Amatrian, da federação espanhola dos Amigos dos Museus, Álvaro Sequeira Pinto, do Círculo de Amigo José Figueiredo, do Museu Soares dos Reis, e Fernando Valério, dos Amigos do Museu da Pólvora Negra.

Reynaldo dos Santos (1880-1970) colaborou com José de Figueiredo, investigou e elaborou trabalhos sobre várias artes da pintura à escultura, arquitetura, mobiliário, azulejaria, faiança, ourivesaria, iluminura, vidragem e tapeçaria.

Entre as suas investigações, destaca-se a realizada em Espanha sobre as tapeçarias com motivos da tomada de Arzila por D. Afonso V, atribuídas ao pintor quatrocentista Nuno Gonçalves.

Invetigou a obra do pintor Álvaro Pires d’Évora, em Itália, publicou vários trabalhos sobre as Sés de Lisboa, Évora e Coimbra, e sobre as origens históricas dos Mosteiros de Alcobaça e da Batalha.

Entre os seus vários títulos, destacam-se “Descobertas Marítimas”, “A faiança portuguesa dos séculos XVI e XVII”, “Nuno Gonçalves” e “A escultura em Portugal”.

Fonte: www.diariodigital.sapo.pt

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