Museus do Estado do Norte aumentam 12,5% o número de visitantes no 1.º semestre
Os visitantes dos sete museus administrados pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) aumentaram 12,5% no primeiro semestre de 2015, em relação ao período homólogo de 2014, totalizando cerca de 240 mil entradas, informou hoje fonte oficial.
“O número de visitantes nos sete museus sob alçada da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) registou, durante o primeiro semestre de 2015, uma subida de aproximadamente 12,5% em relação ao período homólogo, totalizando 239.607 entradas. Um aumento que acompanha a tendência global do último ano em que a subida registada — apenas nos museus — foi de 9,7%, quando comparada com os dados de 2013”, lê-se no comunicado de imprensa da DRCN enviado à comunicação social.
A DRCN tem sob a sua alçada o Museu do Abade Baçal (Bragança), o Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Braga), o Museu dos Biscainhos (Braga), Museu de Lamego, Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e o Paço dos Duques de Bragança (Guimarães).
O Paço dos Duques de Bragança foi o espaço museológico que mais visitantes atraiu no primeiro semestre de 2015, registando um total de 137.402 entradas, uma cifra que se traduz numa subida de 13,7%.
O Museu da Terra de Miranda foi, por seu turno, o espaço museológico que mais viu crescer o número de visitantes no primeiro semestre deste ano, aumentando 108% em relação ao período homólogo do ano passado. Aquele museu sofreu intervenção de requalificação e reabriu ao público em julho passado.
O Museu de Alberto Sampaio aumentou em 59,9% o número de visitantes. No final de julho do ano passado foi inaugurado a Extensão do Museu de Alberto Sampaio, localizada no Palacete da Praça de Santiago, com um investimento total na ordem dos 2,9 milhões de euros.
O Museu de Lamego registou um crescimento de 6,6% no número de visitantes, ultrapassado a fasquia das 12 mil e 200 entradas durante os primeiros seis meses do ano.
Para o diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, o bom desempenho registado é resultado do “intenso trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em articulação com os diretores dos museus e suas equipas de gestão, mas também fruto de um dinamismo cada vez mais evidente por parte dos museus que têm vindo a apostar em iniciativas de aproximação às comunidades onde se inserem”.
Por outro lado, Um trabalho mais apurado de marketing cultural, visando o reforço e notoriedade das marcas e outra das razões assinalada pela DRCN.
A DRCN desenvolve a sua atividade num território geográfico onde existem quatro locais classificados como Património Mundial pela UNESCO: o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Alto Douro Vinhateiro e o Sítio de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa.
Fonte: www.rtp.pt