“Era Digital. Antes e Depois” | debate | entrada livre – Museu de Lamego
Os tempos em que os sais de prata eram queimados pela luz e o papel, que começava lentamente como de forma mágica a dar vida a uma fotografia dentro de tinas entre líquidos, numa câmara escura, contrastam com os dias de hoje em que uma imagem é gravada digitalmente de forma instantânea.
Terão mudado apenas os meios ou todo o modo de ver e fazer uma fotografia? Terá a tecnologia digital acrescentado algo ou desvalorizado a fotografia?
Em debate estará a importância do processo usado e a sua influência desde Alfred Stieglitz, um dos grandes impulsionadores da arte de escrever com a luz, até aos dias que correm.
Fotógrafos a debate: Tiago Mota Garcia e Luiz Carvalho
Luiz Carvalho | Arquiteto de formação académica, profissão que chegou a exercer, começou a sua carreira de fotógrafo no no Primeiro de Janeiro. Trabalhou ao longo dos anos na Grande Reportagem, Tal&Qual, Gente, A s s o c i a t e d P r e s s , o J o r n a l , S i p a P r e s s (correspondente). Trabalhou 22 anos no EXPRESSO onde foi fotojornalista, editor multimédia e editor de fotografia e onde é agora colaborador permanente. Professor de fotografia e fotojornalismo. Foi professor da cadeira de fotojornalismo na Universidade Autónoma, professor no Cenjor e diretor dos cursos de fotografia e fotojornalismo na LIGHTSHOT na LxFactory. Expôs em Portugal e no estrangeiro a título individual. Publicou o álbum PORTUGUESES e LISBOA & LISBOETAS. Recebeu vários prémios entre eles o Visão e Gazeta de Jornalismo. Fez cinema documental e uma série para a SIC Notícias sobre portugueses. Grande entusiasta da convergência que a internet permite entre conteúdos e linguagem, é autor realizador de FOTOGRAFIA TOTAL, um programa pioneiro na televisão, pelo tema da fotografia e por um novo conceito de produção minimalista, usando as novas plataformas digitais de rodagem e edição.
Tiago Mota Garcia | Nascido a 1979, cresceu na pequena aldeia de Perozinho, perto do Porto, em Portugal. Estudou engenharia mecânica e no final da licenciatura decidiu seguir a sua antiga paixão, a fotografia. Começou por fotografar para si próprio, procurando o seu lugar e estilo, estudando a obra daqueles que se tornaram as suas maiores influências, como Henri Cartier-Bresson, Joel Meyerowitz ou William Egglestone.
Desenvolveu uma paixão pela fotografia de rua, tentando compreender o complexo puzzle das ruas e todos os seus elementos, as rotinas, os transeuntes, os seus comportamentos e reações, percorrendo as ruas, estações de transportes públicos, cafés, mercados…
Fonte: www.museudelamego.pt
