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Cister e o Douro viajaram até ao metro do Porto

Cister e o Douro viajaram até ao metro do Porto

Não é uma exposição tradicional, mas a tradução de um espaço maior. Não é um mosteiro, mas uma Ordem que transformou um Vale. Não é uma simples instalação, mas a recriação de um claustro que sintetiza uma filosofia de vida. Assim é “Cister no Douro”, patente na estação de metro do Porto da Casa da Música desde o dia 10 de outubro e até 9 de novembro.

Materializado numa experiência multimédia, este é um projeto que pretende trazer o máximo do Douro religioso às pessoas, como assinalou o comissário da exposição, Nuno Resende, a quem coube apresentar a filosofia de toda a exposição.

Durante a inauguração, onde estiveram também presentes o Diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, o Diretor do Museu de Lamego, Luís Sebastian, e João Marrana em representação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), ficou clara a importância desta exposição como forma de captar novos público, criando a vontade de visitar o património do Vale do Douro.

Cister e o Douro viajaram até ao metro do Porto

A importância da interligação dos agentes no terreno foi, aliás, um dos pontos que mereceu destaque com o Diretor Regional de Cultura do Norte a realçar, por um lado, a aposta na salvaguarda dos monumentos enquanto marcos de identidade e memória e, por outro, a necessidade de esses agentes entrarem no terreno como potenciadores da atividade económica das regiões.

O trabalho desenvolvido pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) no Vale do Varosa é nisso exemplar, tendo já permitido a abertura ao público do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, um dos espaços representados em “Cister no Douro”, Douro que não seria Património da Humanidade sem a ação dos seis mosteiros cistercienses implantados na região. A maior parte das atuais e principais quintas vinhateiras do Douro tiveram na sua origem granjas cistercienses, destacou o Diretor do Museu de Lamego, recordando o papel fundamental desta Ordem na imposição do Douro como região vinhateira de excelência.

A chegada de Cister ao Douro no século XII viria, efetivamente, a marcar em definitivo a História de um território hoje reconhecido internacionalmente.

Cister e o Douro viajaram até ao metro do Porto

Organizada pela Direção Regional de Cultura do Norte, Museu de Lamego e projeto Vale do Varosa, “Cister no Douro” é uma oportunidade de viajar por um território histórico, com um património único, através de uma experiência de som e imagem.

Até 9 de novembro, a estação da Casa da Música promete ser um espaço diferente, dominado por seis testemunhos materiais das comunidades cistercienses instaladas no Douro: Tabosa, Arouca, S. João de Tarouca, Santa Maria de Salzedas, São Pedro das Águias e Santa Maria de Aguiar.

Entrada livre.

Fonte: www.museudelamego.pt

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