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Hospital de Lamego aberto há um ano, mas ainda em crescimento

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“É um balanço positivo apesar de ser um hospital em instalação”, afirmou hoje à agência Lusa Carlos Cadavez, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

O Hospital de Proximidade de Lamego começou a funcionar a 11 de fevereiro de 2013, foi o primeiro do país construído de raiz para ambulatório e teve um investimento de 42 milhões de euros.

Aquela unidade dotou a região do Douro Sul de novas áreas médicas, como pneumologia, endocrinologia, pedopsiquiatria, psicologia (em consulta externa), cirurgia vascular e urologia (cirurgia) e acolheu o centro de oftalmologia, uma especialidade de referência no âmbito do CHTMAD.

Este serviço foi transferido do hospital da Régua para a nova unidade.

No total estão disponíveis 17 especialidades neste hospital, algumas das quais em consulta externa ou em cirurgia. Por exemplo, a nível de urologia apenas se está a operar neste momento, mas é intenção abrir “em breve” a consulta externa nesta especialidade.

Em termos globais, foram realizadas 3.598 intervenções cirúrgicas neste primeiro ano de atividade em Lamego, sendo que 2.201 correspondem a operações na área da oftalmologia.

No entanto, o hospital tem capacidade para realizar cerca de 10.000 cirurgias por ano nos três blocos operatórios de que dispõe.

Carlos Cadavez acredita que a falta de transportes públicos neste território, bem como a introdução de portagens na Autoestrada 24, que liga Lamego, Vila Real a Chaves, são problemas que estão a dificultar a “otimização da cirurgia de ambulatório”.

Em termos de internamento, o hospital possui um serviço de medicina interna com 30 lugares.

Para compensar a falta de camas em cirurgia, está a ser preparado um projeto, a propor à tutela, que visa a criação de equipas que façam o acompanhamento dos utentes nas suas próprias casas, à semelhança do que já acontece a nível dos cuidados de saúde primários.

A nível de meios humanos existem também algumas carências, pelo que Carlos Cadavez espera poder contratar em breve pelo menos o dobro de urologistas para o CHTMAD, passando dos atuais quatro para oito, e preencher a vaga atribuída em oftalmologia.

Se a contração de urologistas se concretizar, um destes profissionais será colocado a tempo inteiro em Lamego.

Com a entrada em funcionamento desta unidade, estava previsto o encerramento do hospital da Régua, no entanto, um ano depois o processo ainda se arrasta.

Neste momento decorrem negociações entre o Ministério da Saúde, autarquia e Misericórdia de Peso da Régua para a transferência para a Santa Casa.

Qualquer que seja o futuro deste hospital, este não deverá passar, segundo Carlos Cadavez, pelo CHTMAD que, inclusive, até já deixou de pagar a renda à Misericórdia.

“No âmbito do centro hospitalar é que já não se justifica tecnicamente nós continuarmos com aquele hospital”, salientou.

Esta unidade está a funcionar apenas com 12 camas de internamento de medicina interna.

fonte: 12 de Fevereiro de 2014 | Lusa

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