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Francisco Lopes, Presidente da Câmara de Lamego, em entrevista concedida ao jornal Voz de Lamego

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“O Multiusos de Lamego será um equipamento diferenciador e único no interior norte do país” disse Francisco Lopes, Presidente da Câmara de Lamego, em entrevista concedida ao jornal Voz de LamegoNuma extensa entrevista concedida ao semanário Voz de Lamego, entre muitos outros assuntos abordados, referiu que “os principais problemas que presentemente se colocam ao município, são a demografia, o centralismo do estado e a crise económica e social”.
Perante uma pergunta que lhe foi formulada a propósito de rumores sobre a sua eventual saída de Lamego, antes de terminado o mandato, supostamente convidado para exercer outro cargo, Francisco Lopes respondeu que “são rumores sem fundamento…Tenciono cumprir o meu mandato até ao fim, mas se porventura tiver que sair antes do final do mandato, sairei tranquilamente, pois está tudo preparado para dar continuidade ao projecto que encabeço desde 2005”.

Mais à frente, acerca das obras de requalificação que continuam no centro da cidade, a propósito da divisão de opiniões por causa das limitações trazidas à circulação e sobre a necessidade destas obras, Francisco Lopes sustenta que “as parcerias para a regeneração urbana nascem de uma consciência nacional de as nossas principais cidades e vilas precisavam de se adaptar a novas realidades económicas e sociais….Estas candidaturas foram abertas com um financiamento de 10 milhões de euros para cidades com mais de 8 mil habitantes e de 2 milhões de euros para outras…O projecto “Viver Lamego” ficou em segundo lugar entre os 36 projectos apresentados ao seu concurso. Foi um projecto muito pensado, muito discutido e participado, que três componentes essenciais: o bairro do Castelo, com as ruas da Olaria e Encostinha, o largo da feira e o Eixo do Barroco. Infelizmente a intervenção fantástica que está a ser feita no castelo ficou ofuscada pela controvérsia em torno da eliminação da rotunda do soldado desconhecido. É uma luta do peão contra o automóvel, uma luta de vivência urbana serena e sã contra a selva urbana, uma luta do primado da contemplação e fruição do património contra o comodismo utilitarista. Esta é uma intervenção para ter resultados nos próximos 10, 15, 20 anos. É uma intervenção de futuro e por isso estou convicto que era exactamente disto que Lamego precisava… estou convencido que o resultado visível da obra, desde a porta do Museu de Lamego até à porta da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, está a convencer gradualmente os mais cépticos e a reforçar o orgulho dos lamecenses na sua cidade…”

A polémica gerada em torno da obra do multiusos de Lamego e as dúvidas que tem suscitado foi assunto abordada nesta entrevista, tendo a este propósito respondido o autarca que “o Pavilhão Multiusos teve um problema de projecto da estrutura de madeira que constituía a cobertura que teve de ser demolida e substituída por uma estrutura convencional em aço. Todos os custos foram suportados pelo empreiteiro, a quem foi igualmente imposta uma penalização de 600.000 € por incumprimento do prazo de entrega da obra pelo que o município e a empresa municipal Lamego Convida não tiveram qualquer custo com esta intervenção”.

Sobre a utilidade deste pavilhão, Francisco Lopes acrescentou ainda que o multiusos de Lamego “será um equipamento fundamental na afirmação regional do concelho de Lamego e terá utilização diária, com todas as iniciativas e realizações, municipais ou supramunicipais, de natureza desportiva, cultural e de promoção dos produtos e das produções locais que ali terão lugar. Será um equipamento diferenciador e único no interior norte do país e como todos os equipamentos municipais vai ser pago ao longo dos próximos 20 anos”.

Naquela extensa entrevista, houve ainda ocasião para uma abordagem à dificuldade que existe em atrair e fixar população, referindo a este propósito o presidente da câmara municipal de Lamego que “a principal limitação não é só de Lamego, é exógena e decorre do facto da redução da natalidade levar à redução da população não apenas em Lamego mas em todo o país e também na Europa. Não há pessoas para atrair e fixar, seja em Lamego ou em qualquer outra cidade do interior do país…os censos de 2011 são esclarecedores demonstrando que todo o interior está em queda…outra limitação é a falta de emprego seguro e bem remunerado, especialmente para jovens qualificados…” , referiu, entre outras coisas, Francisco Lopes na entrevista a VL.

fonte:Voz de Lamego
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