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“Geia” lançada no Museu de Lamego

Promover e incentivar as atividades culturais ligadas à região do Douro é um dos grandesobjetivos a que o Museu de Lamego deu mais uma vez cumprimento, ao acolher aapresentação pública da revista “Geia”, dedicada a João de Araújo Correia. A sessão decorreu este sábado, 23 de novembro, e recordou o homem e o escritor duriense.

No número 3 e editada bianualmente, a “Geia” é um exemplo de como um grupo de cidadãos se reuniu há cerca de uma década para não deixar cair no esquecimento o autor de “Contos Bárbaros”.

“Geia” lançada no Museu de Lamego

Coube ao diretor do Museu de Lamego, Luís Sebastian, dar início à sessão, onde Helena Gil, presidente da “Tertúlia João de Araújo Correia”, abordou a etimologia da palavra que dá título à revista, para concluir que os seus significados, como “terra mãe” ou “socalco”, configuram oterritório onde a própria Tertúlia se movimenta e onde João de Araújo Correia se moveu ao longo de toda a sua vida.

A “Geia” é assim um testemunho da vida e obra do autor que deixou uma vasta e variada obra literária, dividida entre o conto, a crónica, a novela, o estudo da língua portuguesa, as notas camilianas, a epistolografia e a imprensa.

Helena Gil salientou ainda o crescimento do interesse pelo autor, que se tem vindo a refletir no número de páginas da própria revista que, nesta edição, inclui testemunhos daqueles que tiveram o privilégio de privar com o escritor, resultado dos trabalhos desenvolvidos com escolas do ensino básico e secundário, além das comunicações no III Fórum João de Araújo Correia, que decorreu em outubro de 2012.

“Geia” lançada no Museu de Lamego

É possível, por isso, encontrar nesta obra as intervenções que fizeram eco durante o encontro, entre as quais a de José Braga-Amaral, a quem coube fazer a apresentação da revista. “Estar em qualquer ponto do Douro é estar em casa de João de Araújo Correia”, assinalou o também escritor e um dos fundadores da Tertúlia.

Esta edição não teria, no entanto, sido possível sem o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN). Em representação da DRCN, Ana Araújo salientou a importância destes apoios e como a Direção Regional tem vindo a apoiar “as letras portuguesas, em particular as letras do Douro”.

João de Araújo Correia, um exemplo da defesa da língua portuguesa, como ficou claro durante a apresentação da “Geia”, nascia em Canelas do Douro a 1 de janeiro de 1899. Médico de profissão foi construindo a sua carreira literária a partir dos 20 anos, mas é aos 40 anos que publica a sua primeira obra “Sem método. Notas sertanejas”. Seguiram-se os aclamados “Contos Bárbaros” e “Contos durienses”. Entre 1938 e 1980 foi autor de mais de 40 títulos, para além de artigos e conferências publicados em jornais. Morreu a 31 de Dezembro de 1985.

Fonte: www.museudelamego.pt

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