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Francisco Lopes quer criar “capital social” no seu último mandato

Ao fim de oito anos de exercício de funções autárquicas, Francisco Lopes iniciou o seu último mandato à frente dos destinos do Município de Lamego reiterando a vontade de manter na íntegra a “política de desenvolvimento infraestrutural, coerente e ambiciosa da nossa cidade e do nosso concelho, bem como a continuidade da aposta que vimos a fazer nos Lamecenses, na sua dignidade, na sua qualificação”, rejeitando desta forma qualquer “pessimismo ou miserabilismo”. Durante o discurso que proferiu na cerimónia de instalação dos órgãos autárquicos que resultaram do ato eleitoral de 29 de setembro, deixou todavia um aviso à navegação: “Não negamos os problemas, nem rejeitamos as dificuldades. Não escondemos que Lamego, como o resto do país interior, está confrontado com problemas graves que decorrem da demografia, do território e da conjuntura económica”.

Francisco Lopes quer criar “capital social” no seu último mandato

Perante a urgência de superar “velhos problemas”, o mandato autárquico que agora se inicia exigirá “novas soluções” que devem nascer de uma forte vontade política local, concebidas em amplo consenso e implementadas num quadro estratégico coerente e estável. Francisco Lopes aponta o caminho a seguir: “A criação de capital social”. “Continuaremos a assumir que o Município, mais do que promotor de eventos, de iniciativas ou de acontecimentos, deve ser o criador, o facilitador, o catalisador das condições e dinâmicas necessárias a que essas realizações aconteçam no nosso Município. Sei que nem sempre isso acontece, seja porque os responsáveis municipais, aos mais diversos níveis, sucumbem à tentação de afirmação pessoal e política, seja porque as instituições se resignam a uma subsídio-dependência cómoda, mas inepta”, explica, para pedir logo de seguida a participação e o empenhamento de todos os lamecenses nesta tarefa, em particular os eleitos para a câmara municipal, a assembleia municipal e as assembleias de freguesia.

Recorde-se que, na sequência dos resultados do mais recente ato eleitoral, a coligação PSD/CDS-PP “Todos Juntos por Lamego” venceu por maioria absoluta, alcançando quatro mandatos no executivo, enquanto que o Partido Socialista conquistou três. Durante os próximos quatro anos, Francisco Lopes já elencou os “desafios concretos” que pretende concretizar: a conclusão do projeto Viver Lamego que oferecerá à cidade um centro histórico reabilitado e “revolucionará” as vivências, as funcionalidades e as aptidões económicas, comerciais e turísticas dos seus espaços nobres.

A acrescentar a esta ambiciosa intervenção, será candidato ao QREN até ao dia 8 de novembro, o projeto “Descobrir Lamego” que consiste na criação de um centro interpretativo, polinuclear, da história da cidade, um investimento que configura a aposta no turismo como uma das mais relevantes no desenvolvimento económico do concelho. “Mas esta componente de revisitar as origens da cidade e do concelho, deve igualmente motivar-nos a olhar para os recursos endógenos, nomeadamente os do setor primário, como os vinhos e espumantes, as frutas e outras produções locais, como oportunidade de afirmação de produtos diferenciados em mercados globalizados”, destaca.

Perante centenas de lamecenses que quiseram comparecer, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, ao ato público de instalação dos novos órgãos autárquicos, José António Carrapatoso também foi eleito Presidente da Assembleia Municipal de Lamego, ao liderar a lista mais votada que foi a sufrágio pelos membros do colégio eleitoral. Na mesa da Assembleia, estarão a acompanhá-lo como secretários, até ao mandato que termina em 2017, Orlando Vítor e Rosa Moutinho.

Francisco Lopes quer criar “capital social” no seu último mandato

O presidente do órgão ao qual compete as funções de acompanhamento e fiscalização da atividade municipal, em especial a ação do Executivo, apelou na sua primeira intervenção à colaboração e empenhamento de todos os eleitos: “O futuro de Lamego impõe um enorme sentido de responsabilidade de todos os autarcas, no respeito pelas posições de cada qual – no poder ou na oposição – mas sempre na intransigente defesa dos superiores interesses da comunidade que os elegeu”. “A Assembleia Municipal manter-se-á atenta ao controlo político da gestão camarária, a tudo que interessa ao futuro dos Lamecenses, à gestão do seu território, mas afirmando ao senhor Presidente da Câmara e ao seu executivo que contarão sempre com a sua leal solidariedade para tudo o que signifique o progresso de Lamego e o bem-estar das suas gentes”, promete.

Fonte: www.cm-lamego.pt

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